A Polícia Civil da Paraíba começou a investigar nesta quinta-feira (06) se um Onix Plus de cor cinza é o carro envolvido no acidente que resultou na morte de Adriano Fidelis, servidor público da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). O acidente aconteceu no último sábado (1º), na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, principal via do bairro de Tambaú.
De acordo com o delegado Luís Cotrim, tudo começou depois de uma denúncia anônima, que indicava o carro como o do acidente e dizia que ele estava numa oficina mecânica do bairro da Torre para ser reparado. A Polícia Civil, então, agiu rápido e rebocou o veículo para a Central de Polícia de João Pessoa, onde ele começou a ser periciado já no turno da noite.
O perito criminal Robson Félix explicou que vai ser procurado vestígios de pele, de tecido e de sangue humano no local do carro que está avariado. Ele disse que a demora para localizar o veículo pode ser um dificultador, principalmente se ele já tiver sido lavado, mas indicou que é possível que alguns materiais genéticos sobrevivam a esse tipo de ação. Disse também que vai analisar se os danos no carro são compatíveis ao do acidente.
O carro está com o lado do passageiro bastante danificado, principalmente a parte da frente, apresentando amassados e partes de lataria arrancadas. E isso é compatível ao lado onde o carro envolvido no acidente atingiu Adriano Fidelis, o que aumentaria as suspeitas de que esse pode ser mesmo o veículo da batida.
Essa, inclusive, é uma fonte de atenção do perito. Ele disse que foi informado que no triciclo onde Adriano estava ficou, em cima da pequena carroceria, um pedaço de carenagem. Esse veículo está no Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) da Polícia Militar e Robson vai querer esse pedaço de carenagem para averiguar se é compatível com a parte faltante.
O perito encontrou também o documento do carro. Trata-se de um veículo registrado em Belo Horizonte, pertencente a uma locadora de veículos nacional que tem filial em João Pessoa. A perícia deve ser concluída nesta sexta-feira (06), mas o laudo pericial deve demorar até 15 dias para ser finalizado.
De toda forma, o delegado Luís Cotrim diz que todas as partes envolvidas vão ser intimadas. Como, por exemplo, funcionários da oficina e da locadora de veículos. Cotrim, no entanto, deixa claro que ainda não existe confirmação oficial de que se trata mesmo do carro envolvido no acidente.
O fato é que o acidente aconteceu na manhã do dia 1º de janeiro. E que o motorista que provocou a colisão que matou o servidor público fugiu do local.
Com G1 Paraíba