A revista americana “Time” publicou nesta quarta-feira (7) a sua famosa lista das “personalidades” do ano.
A lista contém os tópicos: “Pessoa do ano”, “Artista do ano”, “Atleta do ano”, “Ícone do ano”, “Herói do ano” e “Inovador do ano”.
Na principal categoria, quem venceu foi o atual presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Com um ambiente de guerra pairando desde o início do ano, até a efetivação do conflito em 24 de fevereiro, a imagem de Zelensky foi muito marcante. Ele representou uma imagem de líder muito forte e seu nome foi muito veiculado o ano inteiro.
Artista do ano
O quarteto feminino Blackpink foi eleito “artista do ano” pela revista “Time”. Segundo a publicação, a formação conseguiu se tornar “o maior grupo feminino do mundo ao permitir que as integrantes, Jisoo, Rosé, Jennie e Lisa, fossem estrelas solo por direito próprio”.
A revista destaca a apresentação do VMA do single “Pink Venon”, em agosto, e a turnê que começou em outubro e deve passar por 27 cidades em nove meses. Segundo a reportagem, os ingressos para as apresentações esgotaram em minutos, e foram assistidas por nomes como Selena Gomez e Usher.
Atleta do ano
Aaron Judge foi considerado o atleta do ano pela revista. Ele é jogador de beisebol e joga atualmente pelo New York Yankees na principal liga dos EUA.
Além de ter sido nomeado quatro vezes para o All-Star Game e ter sido três vezes vencedor do prêmio Silver Slugger, Aaron passou por uma temporada fora da curva. Ele rebateu 62 home runs em apenas uma temporada (recorde da MLB).
Ícone do ano
A atriz malaia Michelle Yeoh foi considerada o “Ícone do ano”. Com uma carreira extensa na sétima arte, Yeoh protagonizou um filme de grande destaque neste ano de 2022.
“Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” foi um sucesso nos cinemas brasileiros e também do mundo. Com cerca de US$ 90 milhões (R$470 milhões) de arrecadação, o filme foi um lançamento ousado que não carregava nenhum dos tradicionais atores de Hollywood, mas mesmo assim obteve grande sucesso, em parte pela atuação de Michelle Yeoh.
Heróis do ano
As mulheres do Irã foram consideradas as “Heroínas do ano” para a curadoria da revista. Desde a morte de Mahsa Amini nas mãos da polícia da Moral no Irã, uma onda de protestos tomou conta do país.
As manifestações começaram como reação ao caso da jovem curda Mahsa Amini, de 22 anos, que apareceu morta após ser presa pela polícia dos costumes do país por “uso inadequado” do véu islâmico, obrigatório no Irã.
Os movimentos populares no país duram quase 3 meses.
Inovador do ano
Gregory Robinson e o Telescópio James Webb foram os grandes vencedores para o prêmio de “Inovador do ano” da revista. Ele foi lançado em 25 de dezembro do ano passado, mas seus primeiros registros foram divulgados este ano, em julho.
Apesar do planejamento para a construção do James Webb ter começado em 1996, o projeto só passou a caminhar e tomar forma a partir do momento em que Gregory Robinson assumiu o comando dele.
Nos próximos anos, a expectativa dos cientistas é de que o Webb continue a “transformar nossa compreensão do universo”, visto que ele é capaz de observar estrelas e sistemas planetários que “se escondem” em nuvens de gás e poeiras localizadas em regiões do espaço nunca antes exploradas, impossíveis de serem vistas pela luz visível, como o seu antecessor Hubble foi projetado para captar.
Com G1