Quarenta pessoas foram presas por furto ou fraude de energia em 2024, na Paraíba, conforme a concessionária no Estado, a Energisa. Segundo a empresa, em abril foram 12 prisões quando foi desviada de forma irregular por meio de ligações clandestinas e adulteração em medidores de energia.
Nesses quatro meses de 2024, foram encontradas aproximadamente sete mil irregularidades por meio de análises de histórico de consumo e denúncias. O furto ou fraude de energia é crime, previsto em lei e traz prejuízos para a população, impactando o fornecimento de energia para os clientes regulares.
Com o apoio de um sistema de inteligência que monitora o consumo de energia e equipes em campo da Energisa e da Polícia Civil, são realizadas inspeções periódicas em situações suspeitas. Quando a fraude é identificada, além da regularização e abertura do Boletim de Ocorrência, a Energisa realiza a cobrança dos valores retroativos referentes ao período da irregularidade.
Os procedimentos para efetuar esta cobrança estão previstos na Resolução 1000 da Aneel. O fornecimento de energia também é interrompido como medida de segurança até que a situação seja regularizada, já que caracteriza risco iminente de danos às pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema elétrico.