O Brasil atravessa um período turbulento, e quando pensamos que as coisas podem melhorar um pouco, tudo se agrava.
O desemprego em índicas alarmantes, a população que de modo geral não se organizou financeiramente para enfrentar momentos de desemprego, instabilidade, e mais, sofre, se vê sem alternativa e com isso busca meios e um deles vem através da prestação de serviços ou montando o próprio negócio.
Com isso, temos no país hoje cerca de 18 milhões de empresas, onde pouco mais de 16 milhões estão entre micro ou pequenas empresas.
Se considerarmos o estado da Paraíba, João Pessoa lidera a lista com aproximadamente 32% das empresas do estado como um todo, Campina Grande vem em segundo com cerca de 14% e logo na sequência Patos (3,42%), Santa Rita (3,02%), Bayeux (2,49%), fechando o ranking das 6 primeiras com Cabedelo (2,46%).
(números extraídos do www.empresometro.com.br)
É fundamental entender que entre abrir um negócio e ele se firmar, há um ciclo, que requer paciência, conhecimento, organização e muito foco.
Em momentos como esse, vemos no Brasil uma crescente da abertura de novos negócios, mas como pode, isso num momento de crise?
Isso vem para contrariar a lógica?
Na verdade não, é um ciclo natural e que se repete em momentos de alta do desemprego e baixa da economia, as pessoas por falta de oportunidade, e devido necessidade de se manter e gerar receita, buscam meios.
Diferente de 2013, quando a abertura de novo negócios também esteve em alta, numa proporção bem menor que o período que atravessamos, mas ainda considerável, as pessoas que faziam parte deste ciclo, enxergavam oportunidades no momento de euforia da economia e viviam tal momento como a oportunidade de realizar projetos, sonhos e objetivos de vida.
De uma forma ou de outra, é essencial que se tenha cautela, entender que o negócio para se firmar precisa de um tempo, e de que o dono entenda o seu negócio, há sazonalidade? o ponto escolhido foi o mais adequado? O preço dos produtos/serviços está compatível com o bairro?
E por aqui não é diferente, vemos um boom no surgimento de negócios nos últimos tantos meses, mas quantos deles passaram por um estudo real?
Antes de abrir um negócio é fundamental que se pense, estruture os detalhes, o negócio em si, desde o ponto, o público alvo, como chegar até ele, os produtos / serviços que serão oferecidos, tipo de empresa que será aberta, os custos, formação de preço, capital de giro necessário, o resultado que se espera atingir, financeiramente falando e em número de vendas e mais, tempo de retorno do investimento, meses de alta e de baixa, e como é este ciclo e claro, criar estratégias, metas para atingir tudo isso, o ideal é que se faça um plano de negócio mesmo.
É sempre legal visitar negócios similares, conversar com quem já é do ramo e abertamente entender como funciona, as dificuldades, os pontos fortes e fracos, as ameaças e oportunidades, isto é, a chamada análise SWOT.
É importante gostar do negócio, será seu dia a dia ou parte importante dele, é importante estar dentro do negócio, viver o negócio e com isso buscar as melhorias, ajustes e tudo o que for necessário para que se tenha o sucesso desejado.
Para os moradores do bairro e entorno, é importante prestigiar os negócios do bairro, conhecer, e movimentar, dar vida ao nosso bairro e oportunidade para aqueles que estão firmes na luta.
Até a próxima pessoal!