O segundo suspeito de ter participado do assassinato de Clodoaldo Olivieira Pessoa Filho, encontrado morto na zona rural de Pedras de Fogo em julho de 2018 ao negociar uma moto, foi preso ontem (13) na cidade de Bragança Paulista (SP) em uma ação conjunta entre a Polícia Civil de São Paulo e Polícia Civil da Paraíba.
O paradeiro do suspeito era desconhecido desde novembro do ano passado, quando o outro homem acusado de ter participado do crime foi preso temporariamente em Pedras de Fogo, tendo sua prisão convertida em preventiva posteriormente. “Ele deverá ser transferido para João Pessoa, mas ainda não há uma data prevista para isso”, informou o delegado Joames Oliveira, da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos da Capital.
O inquérito que apura o caso investiga a ação de um conluio criminoso, voltado ao assassinato de Clodoaldo Oliveira Pessoa Filho, cujo corpo foi encontrado no dia 17 de julho de 2018, por volta das 09h30, nas terras da Fazenda Mumbaba, Zona Rural da Cidade de Pedras de Fogo, nas proximidades do assentamento Arcanjo Belarmino do Movimento Sem Terras – MST.
No dia 10 de julho do ano passado a vítima saiu de casa com objetivo de vender uma motocicleta Honda/Bros, tendo entrado em contato com sua esposa por volta das 15h, informando que já havia vendido a motocicleta e iria retornar a sua residência. Nos autos, há a informação que a última vez que a vítima realizou a visualização no aplicativo de mensagens WhatsApp, foi por volta das 21h44, não havendo mais contato com a família, informou o delegado.
“Em 17 de julho de 2018 o corpo da vítima foi encontrado na área rural da Cidade de Pedras de Fogo/PB em avançado estado de putrefação, local corriqueiramente utilizado para desova de cadáveres. Com o andamento das investigações, o celular da vítima foi encontrado com Diego Alves Matias, coautor do fato criminoso, o qual se encontra preso preventivamente”, esclareceu o delegado.
Segundo as declarações do primeiro detido, a participação dele se restringiu a realizar serviços de transporte alternativo para a vítima e o suspeito, tendo posteriormente comprado o celular das mãos do suspeito.