Divulgação/PF

Nesta quinta-feira (22), a Polícia Federal na Paraíba, em conjunto com a Controladoria-Geral da União – CGU/PB e com o Ministério Público Federal deu seguimento a segunda fase da ‘Operação Famintos’. Sendo assim, foram cumpridos em Campina Grande 14 mandados de busca e apreensão em residências, escritórios e empresas dos investigados, bem como de 8 mandados de prisão, sendo 5 mandados de prisão temporária e 03(três) mandados de prisão preventiva.

Entre os presos pela Polícia Federal na segunda fase da ‘Famintos’ foi identificado o nome do vereador Renan Maracajá, que estaria envolvido em fraudes em licitação, superfaturamento de contratos, corrupção e organização criminosa, que são combatidos pela operação.

Antes da prisão, um comunicado oficial emitido pela assessoria do vereador negava sua participação nos crimes. “Ele nega qualquer envolvimento e relação com os acusados, bem como se coloca à disposição da justiça para colaborar com as investigações, acreditando na justiça e que a verdade dos fatos virá à tona”, dizia a nota.

Maracajá foi eleito em 2016, sendo o vereador mais votado de Campina Grande, com cerca de 4.977 votos. A confirmação da prisão se deu após seu nome ter sido mencionado na primeira fase da operação.

Na segunda fase, haverá um enfoque maior em descobrir “empresas de fachada”, que se utilizam de laranjas para conseguir efetivas as fraudes. Também ficou constatado que os pagamentos irregulares eram feitos através de contas de pessoas físicas, com intenção de ocultar as transações entre Conselhos Escolares e os reais fornecedores dos gêneros alimentícios.

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