
A investigação sobre o desaparecimento de oito homens em uma favela do Rio de Janeiro no final de maio, concluiu que as vítimas foram mortas e os corpos foram dados para porcos comerem. Segundo o inquérito policial, os mortos foram assassinados por traficantes de uma facção criminosa que domina quatro favelas da cidade. Onze integrantes do grupo estão sendo procurados por homicídio e ocultação de cadáver.
As vítimas foram identificadas como Matheus Silva das Neves, Alexandre Gomes Correia, Rafael Magalhães Celestino, Thiago Moreira Sbano, Adalberto Bispo Pereira Neto, Darlan Gonçalves, Rafael Magalhães e Victor Hugo de Queiroz Surcin. O destino dos corpos foi revelado por depoimentos de testemunhas à polícia.
Um morador da favela declarou que os corpos foram retalhados e jogados como alimentos para porcos selvagens que comem inclusive os ossos. Parentes das vítimas contaram que os criminosos entraram na casas e levaram as vítimas. Testemunhas disseram que cerca de 50 homens invadiram a favela na ocasião. Todos foram torturadas, espancadas e executadas.
Um dos criminosos apontado como responsável pelos homicídios é Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”. Ele também teria ordenado ataques a terreiros de umbanda e candomblé no Rio de Janeiro. Outra ação criminosa seria a cobrança de um “IPTU do crime”, em que os moradores pagariam mensalidade de R$ 10 para o tráfico. Peixão está foragido.
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