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Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) apontou que as cinco maiores obras de infraestrutura para fornecimento de água do país custaram mais do que o esperado e apresentam resultado pior que o previsto por falta de planejamento e erros nos projetos.

O UOL teve acesso ao relatório da auditoria, analisado por ministros do TCU no último dia 25 de setembro. As cinco obras citadas são no Nordeste e representam 80% dos recursos federais investidos na infraestrutura hídrica do país entre 2012 e 2017

Inicialmente, as obras da transposição do rio São Francisco, do Canal Adutor do Sertão Alagoano, da Adutora do Agreste (PE), do Canal Adutor Vertente Litorânea (PB) e do Cinturão das Águas do Ceará deveriam custar R$ 17,9 bilhões, em valores atualizados para janeiro de 2018. Entretanto, eles devem custar R$ 25,2 bilhões —41% a mais que o previsto.

Além disso, as obras colecionam atrasos. “Temos em média duração de 12 anos de execução, sem que nenhum dos empreendimentos tenham sido concluídos até a data de conclusão desta auditoria, havendo o caso do extremo do Canal Adutor do Sertão Alagoano, cujo termo de compromisso e contrato do 1º lote de obras é de 1993”, diz um trecho do relatório.

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