Um total de 400 quilos de areia com óleo já foram retirados das praias localizadas no município de Cabedelo, região mais foi afetada pelas manchas de óleo na Paraíba. A informação foi anunciada pelo superintendente da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Anníbal Peixoto. Em todo o Nordeste, a Marinha informou que, até segunda-feira (21), foram recolhidas 900 toneladas de resíduos de óleo cru nas praias do Nordeste. O óleo começou a apareceu primeiro no litoral da Paraíba e se espalhou para Pernambuco, Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e, mais recentemente, na Bahia.
Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 72 municípios de nove estados tiveram suas praias afetadas pelo material.
Segundo Anníbal, as manchas de óleo que surgiram, desde o mês de agosto nas praias nordestinas foram alvo de um mutirão realizado por diversas equipes da Sudema e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ele ainda revelou que já existe um mapeamento sendo feito em outras áreas para evitar evitar que praias sejam contaminadas com os resquícios do produto. A Paraíba foi um dos estados menos atingido pelas manchas deixadas com o vazamento. As investigações seguem em andamento para descobrir os responsáveis.
“A Sudema já vem fazendo esse trabalho desde o dia 30 de agosto, as manchas chegaram no Conde. Esse monitoramento será ampliado para as áreas de estuário, corais e arrecifes. O material que se encontra no litoral do Nordeste é um só, a quantidade de material foi muito pequena, limpeza mesmo só fez o município de Cabedelo, que retirou de areia com óleo uns 400k de areia. Hoje o que tem são pequenos fragmentos em forma de piche”, explicou.
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