
Adversários históricos na política de Campina Grande, o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) e o senador Veneziano Vital (PSB) se uniram contra as declarações do deputado federal e filho do presidente da República, Eduardo Bolsonaro (PSL). Eduardo disse, em entrevista à jornalista Lêda Nagle nesta quinta-fera (31), que se a esquerda “radicalizar” no Brasil uma das respostas do governo poderá ser “via um novo AI-5”. A declaração do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez uma alusão às manifestações populares do Chile, promovidas por setores da Esquerda.
“Temos a obrigação de cultuar e proteger as liberdades individuais, a democracia, a tolerância, o não uso da violência”, protestou Cunha Lima nas redes sociais. Já Veneziano lembrou as mortes ocorridas durante a ditadura militar e disse que “todos nós temos que repudiar esse tipo de comportamento, reagir a esse tipo de conduta e de fala”.
O Ato Institucional 5 (AI-5) foi baixado no dia 13 de dezembro de 1968, durante o governo de Costa e Silva, um dos cinco generais que governou o Brasil durante a ditadura militar (1964-1985). É considerado o período mais ‘duro’ do Regime Militar’ no Brasil e serviu de base para justificar dezenas de prisões arbitrárias no país.
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