A quarta fase da Operação Recidiva, desencadeada nesta quarta-feira (20) pela Polícia Federal, CGU e Ministério Público Federal (MPF), revela uma realidade estarrecedora: a prática de fraudes em licitações e desvios parece contaminar a Administração pública em diversas cidades paraibanas e se repete por várias vezes, mesmo com ações de combate – como a própria Operação Recidiva.

Um exemplo disso é a prisão do ex-prefeito de Catingueira, José Edvan Félix. Condenado a 41 anos em outros processos, o ex-prefeito teria participado ativamente das fraudes e desvios investigados agora. De acordo com o pedido de prisão feito pelo MPF, a prefeitura do município teria contratado uma empresa para executar serviços sanitários, mas era o ex-prefeito quem de fato comandaria a obra. A cidade, na época, era administrada pelo sobrinho de Edvan, Albino Félix (2013 a 2016).

“Em Catingueira, na aplicação de verbas descentralizadas no âmbito do convênio 802847/2014 (no valor de R$ 430.500,00 – construção de conjuntos sanitários domiciliares), firmado com a Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, houve desvio de recursos públicos”, relatam os investigadores. As ordens de prisão foram expedidas pelo juiz da 14ª Vara da Justiça Federal, Cláudio Girão Barreto. O blog ainda não conseguiu contato com os advogados do ex-prefeito.

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