A maior parte dos consumidores de energia em todo o país têm a oportunidade de mudar os hábitos e diminuir a conta de luz. Entrou em vigor desde a quarta-feira (1º), a tarifa branca de energia, que agora é estendida a quase todos os brasileiros.

Para os clientes que aderirem à nova modalidade, o valor da tarifa vai variar de acordo com três horários: ponta, que é o horário de pico na demanda; intermediário, compreendendo intervalos antes e/ou depois do horário de ponta; e fora de ponta, período de menor consumo de energia. Nos dois primeiros, a energia é mais cara em função da maior demanda no sistema elétrico. Já no último é mais barata. Na prática, no horário de ponta, a tarifa é aproximadamente cinco vezes maior do que fora de ponta e, no intermediário, é cerca de três vezes maior. Nos finais de semana e feriados, apenas a tarifa fora de ponta será aplicada.

Na Paraíba, os horários de ponta são de 17h30 às 20h29, já os horários intermediários são de 16h30 às 17h30 e das 20h30 às 21h29

Nos fins de semana e nos feriados nacionais, a tarifa de energia sempre será cobrada pelo valor fora de ponta. O modelo começou a ser usado em 2018, para unidades com consumo superior a 500 quilowatts-hora (kWh). Em 2019, passou a ser aplicado em unidades com consumo a partir de 250 kWh.

Conforme a Energisa, a tarifa branca não se aplica aos consumidores residenciais de Baixa Renda, beneficiários de descontos previstos em Lei e à iluminação pública.

Adesão

A tarifa branca é um incentivo para que alguns consumidores desloquem o consumo dos períodos de ponta para aqueles em que a rede de distribuição de energia elétrica tem capacidade adicional de atendimento, ou seja, quando o consumo é menor, reduzindo a necessidade de investimentos adicionais no sistema e contribuindo para a modicidade das tarifas.

O cliente deverá fazer, inicialmente, uma análise criteriosa para avaliar se a mudança vale ou não a pena de acordo com a sua rotina. É importante que ele conheça o seu perfil de consumo ao longo do dia e a diferença de preço entre a Tarifa Branca e a convencional, afinal, este modelo não se encaixa nos hábitos de uso da energia de todos os perfis de consumidores.

A Energisa salienta que, quanto mais o cliente reduzir o consumo em horários em que a energia é mais cara, mais vantajosa será a tarifa branca. A Energisa destaca ainda que os riscos da decisão são do cliente, por isso é necessária cautela no momento de optar por esta modalidade tarifária. Da mesma forma que será possível aderir à nova modalidade, o consumidor poderá solicitar seu retorno ao sistema de tarifa convencional caso avalie que o seu perfil de consumo não está adequado.

Como solicitar 

Para solicitar a adesão à Tarifa Branca, os consumidores devem procurar as agências de atendimento presenciais da Energisa, onde está disponível o termo de adesão, que deve ser avaliado com base nos impactos de migrar ou não para a nova modalidade, pensando nos hábitos de consumo individuais.

Para os clientes que optarem por essa modalidade, será necessária a instalação de um novo medidor, aprovado pelo Inmetro, que registre o consumo de acordo com os horários em que a energia elétrica é utilizada.

Mais informações podem ser obtidas no site da Aneel: www.aneel.gov.br

No site da Energisa, os consumidores podem realizar um teste para conferir se a tarifa branca é uma boa solução. Veja aqui.

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Paraíba, BR
11:46, 23/12/2024
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