O governador da Paraíba, João Azevêdo, endossou as declarações feitas nesse fim de semana, pelo deputado federal Damião Feliciano (PDT), esposo da vice-governadora Lígia Feliciano, sobre o pedido de impeachment proposto pela bancada de opositores na Assembleia Legislativa.
A entrevista foi concedida nesta segunda-feira (10), durante a solenidade administrativa do governo. Para Azevêdo é preciso saber se isso é algo pontual, se existe um grupo de deputados ou ainda uma pessoa interessada nesse pedido, o qual considerou uma excrescência.
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Segundo ele, não há qualquer substância jurídica que possa garantir o prosseguimento de uma ação como esta. Ele lembrou que não se faz impeachment de dois governantes ao mesmo tempo, o que ele considera um fato inusitado até mundialmente.
Disse ainda que para que haja um processo dessa natureza, é preciso que haja crime de responsabilidade e, evidentemente, que isso não existe.
“É um processo absolutamente desprovido de qualquer condição jurídica. Aquilo é uma excrescência e dependendo das atitudes e dos procedimentos dos passos que serão dados na Assembleia dos interessados, a leitura do deputado está mais que correta”, avaliou.
Azevêdo disse que vai conversar com a bancada governista do Poder Legislativo e espera que o pedido seja arquivado.
“Eu não tenho dúvida nenhuma, o presidente Adriano Galdino tem a verdadeira noção do que é aquilo e do que representa para a democracia. Seria sim, caso houvesse prosseguimento, um golpe, como disse o deputado”, externou o governador.
Com Paraíba Online
