Neste domingo (16) às 16h a bola rola para o primeiro “Clássico dos Maiorais” do ano de 2020.
De um lado, o Campinense, vindo de um jogo contra outro Galo, mas o Mineiro, onde empatou por 0x0 pela Copa do Brasil.
Mesmo com a eliminação graças ao regulamento – que na primeira fase dá a vantagem do empate ao time com melhor colocação no ranking da CBF – a torcida rubro-negra saiu do Estádio do Amigão na última quarta-feira bastante animada com o futebol que foi apresentado pela equipe Cartola.
Do outro lado, o Treze vive bom momento no Campeonato Estadual deste ano. As 3 vitórias em 4 jogos dão ao Galo a chance de chegar à liderança do grupo A em caso de vitória contra o arquirrival neste domingo, já que está a apenas um ponto do atual líder, Atlético de Cajazeiras (o Botafogo/JP vem atrás, com 6 pontos, porém com 2 jogos a menos).
RIVALIDADE ACIRRADA:
O Clássico dos Maiorais deste domingo terá uma pitada de tempero a mais. Isso porque os bastidores dos clubes ficaram bastante movimentados neste final de semana. A polêmica da vez foi o preço cobrado pela diretoria do Campinense pelo ingresso da partida: R$ 30 meia, R$ 60 inteira.
Tal polêmica gerou um “mal estar” entre diretores e torcedores, visto que os valores quase duplicaram em relação ao que vinha sendo cobrado nos últimos clássicos. Em meio a isso, áudios vazados e farpas trocadas entre um dirigente do Campinense, que se refere a torcida trezeana como “galinha” e “torcida de liso”, e do técnico Celso Teixeira, que retrucou convocando a torcida a “não dar dinheiro a esses caras” acabaram por acirrar ainda mais os ânimos dos torcedores.
DANÇA DAS CADEIRAS:
Outro fator que merece atenção no jogo de logo mais não estará com a bola nos pés, mas sim na área técnica do Amigão. Isso porque Celso Teixeira, técnico do Treze e Oliveira Canindé, técnico do Campinense, há exatos dois anos se enfrentaram num clássico dos maiorais, porém, por lados opostos.
Na ocasião, quem comandou o Treze naquela vitória por 1×0 sobre o Campinense foi o atual técnico da equipe rubro-negra, Oliveira Canindé. A vitória galista, por sinal, foi um dos fatores determinantes para a demissão do então técnico do Campinense, Celso Teixeira, que vinha de um vice-campeonato paraibano pelo Treze, em 2017.
RETROSPECTO:
A última partida entre Treze e Campinense válida pelo campeonato estadual terminou com vitória Alvinegra. Naquela ocasião, o Galo derrotou a Raposa por 1×0, o que afastou de vez as chances de rebaixamento que o time sofria naquela que foi a pior campanha do Alvinegro do bairro de São José no século pelo estadual.
Em dezembro de 2019, as equipes voltaram a campo para o primeiro jogo da pré-temporada dos times. Na oportunidade o jogo terminou empatado, e nos pênaltis, o Treze se saiu melhor e ficou com o troféu “Lourdes Ramalho”, grande ativista cultural da cidade de Campina e homenageada da noite.
DIVISÃO DAS TORCIDAS:
Por determinação do Ministério Público Estadual e também das Forças de Segurança Policial, as torcidas não mais dividem lados opostos da mesma arquibancada. Por conta da violência entre torcidas organizadas rivais, ficou determinado que, o time mandante (hoje o Campinense) terá sua torcida acomodada na arquibancada principal (sombra), já a visitante (do Treze, na partida de hoje) ficará na arquibancada geral (sol).
Após o término da partida, a torcida do time vencedor sairá primeiro do estádio. Em caso de empate, a torcida do time mandante que deixará primeiro as dependências do Amigão.
HISTÓRICO DO CONFRONTO:
O jogo deste domingo será o de número 409 entre as equipes. Até o momento, são:
139 vitórias do Treze;
109 vitórias do Campinense
160 empates.
A bola rola a partir das 16h para o maior jogo do futebol do nosso estado.
Reiteramos sempre o pedido de paz nas arquibancadas, e fazemos questão de lembrar que: Rivalidade, sim. Inimizade, jamais!
Por Pedro Pereira