Um crime de agressão física foi registrado na tarde desta segunda-feira (17) no município de Serra Branca, no Cariri Paraibano. Um professor de Espanhol, identificado como Luiz Carlos Oliveira, foi espancado por um grupo criminoso que possivelmente já tem atuação na cidade.

Segundo a polícia, um ponto que pode ter motivado o crime é a homofobia. Tudo teria começado quando o professor teve um vídeo seu praticando sexo oral em plena praça pública da cidade de Serra Branca. Esse vídeo viralizou e pode ter causado a revolta dos agressores. Segundo informações repassadas a equipe do Blog pelo major Cláudio Alves da Silva Filho, a partir desse vídeo esses suspeitos teriam sido ordenados a fazer justiça com as próprias mãos.

Uma guarnição da Polícia Militar de Serra Branca, que estava em diligências no final da manhã de ontem, havia recebido a denúncia de que um carro Fiat de cor prata, com três ocupantes, estaria se deslocando de Serra Branca para o município de São José dos Cordeiros em atitude suspeita. Em ação feita pela PM na rodovia PB-200, os policiais encontraram um veículo Fiat abandonado e com alguns objetos em seu interior que caracterizavam a tortura.

Após encontrar o veículo, os policiais encontraram também o proprietário e principal suspeito do crime contra o professor. Ele e outro suspeito que estava juntos na hora dessa abordagem, foram conduzidos para a Delegacia. A princípio, até este momento, não se tinha informações da vítima.

Foi quando nesse deslocamento uma pessoa interceptou a viatura e informou que havia uma outra pessoa dentro de um matagal gritando por socorro, nas imediações da comunidade conhecida como “AU”. Ao chegar ao local indicado, as guarnições encontraram o professsor gravemente ferido.

De imediato uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foi acionada e conduziu a vítima para o Hospital de Trauma de Campina Grande.

Até o momento, segundo o major Cláudio, os dois suspeitos encontrados após abandonarem o veículo foram presos por terem sido reconhecidos pelo professor como dois dos autores da agressão.

No hospital, o professor relatou ainda que o grupo que o agrediu era formado por cerca de quatro à cinco pessoas, dentre elas uma mulher que também está foragida.

Ainda de acordo com a vítima, um dos suspeitos presos, identificado como Joseph Marone, durante a agressão, dizia o tempo todo que tinha ordem para matá-lo.

Segundo o delegado Cristiano Santana, responsável pelo caso, Joseph Marone será indiciado pelos crimes de Tortura, Lesão Corporal e Homofobia.

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