Na calada da noite de terça-feira (03), a Confederação Brasileira de Futebol anunciou os grupos da Série D do Campeonato Brasileiro de 2020, que começa no primeiro fim de semana de maio.
O Campinense ficou em uma chave que pode ser considerada “grupo da morte”, composto também por Atlético de Cajazeiras, América-RN, Globo-RN, Floresta-CE, Guarany de Sobral-CE, Salgueiro-PE e Afogados-CE.
O treinador da Raposa, Oliveira Canindé, não teve dúvidas para definir a dificuldade da chave na qual o Rubro-Negro foi inserido na quarta-divisão.
Foto: Ascom / Campinense
– Pauleira! É um grupo muito forte, com cara de Série C, pelos clubes que estão compondo a chave. Se você imaginar Globo, que caiu ano passado, Salgueiro caiu recentemente, o América-RN, eu trabalhei na Série B, o Floresta tem um time muito forte, apesar de ter caído no Cearense, o Guarany de Sobral tem um time muito forte, com alguns atletas que trabalharam comigo, o Atlético daqui também, muito forte. Precisamos nos planejar bem para ser tão forte quanto esses, para que o Campinense tenha força em torneios nacionais – afirmou.
No novo regulamento da competição, essas equipes se enfrentam em jogos de ida e volta, e os quatro primeiros se classificam para o primeiro mata-mata. E Canindé aprova a nova formatação do torneio.
– Acho muito bom o formato. Dá tempo de você se recuperar e brigar dentro do grupo. Se você começar bem, tem tudo para crescer e sair para as fases seguintes muito forte e brigar pelo acesso. Antes você fazia um planejamento e investimento e perdia tudo sendo eliminado no mata-mata. Dá para investir bem e corretamente. No nosso caso, investir pontualmente, melhorar a base que temos para ser uma equipe que vai brigar pelo acesso – explicou.
Antes de começar o foco na Série D, o Campinense tem que se virar no Campeonato Paraibano. Na liderança do Grupo B, com 10 pontos, um a mais que o Sousa, a Raposa se prepara para enfrentar a Perilima, no sábado (07), às 18h30, no Amigão.
Com Paraíba Online