Moradores do Centro da cidade de Massaranduba, no Agreste do estado, estão enfrentando uma situação de grande dificuldade em seu cotidiano: a falta de moradia.
O problema, entretanto, se dá pelo fato de que, com as fortes chuvas que caíram na cidade no inverno do ano passado, algumas casas não suportaram as ações do tempo e vieram a cair, deixando sete famílias desabrigadas.

Uma dessas famílias é a de Antônia Laurindo da Silva, de 39 anos, que teve a sua casa completamente demolida. Sem casa e sem lugar para onde ir, as pessoas afetadas recorreram à Prefeitura Municipal de Massaranduba visando uma resolução (ao menos provisória) dos seus problemas.
Segundo informa Antônia, a prefeitura se dispôs a pagar um aluguel de R$ 200 para cada residência demolida, onde, caso o imóvel custasse mais, a diferença seria paga pelos inquilinos.

O acordo, portanto, foi firmado entre as partes, onde a prefeitura mensalmente fazia a emissão dos cheques e os distribuia para as famílias, porém, no dia 12 de fevereiro de 2020 os cheques foram cessados sem prévio aviso e os alugueis, consequentemente, deixaram de ser pagos.
De acordo com as informações passadas pelos moradores, a Prefeitura informou a eles que, pelas casas caídas não possuírem alvará, a responsabilidade pelas mesmas não é mais dela, e sim dos próprios moradores.

Antônia ainda informa que, além dela, do filho de 14 anos e do marido (que atualmente está desempregando, garantindo o sustento através de “bicos”) outras sete famílias estão em situação semelhante, onde em uma há um recém nascido, e em outra um casal de idosos, que, assim como ela, estão completamente desamparados.
As famílias cobram um posicionamento dos órgãos competentes com urgência, visto a necessidade das pessoas que passam por esse inconveniente.
Em contato com a Prefeitura Municipal de Massaranduba, o secretário de Comunicação, Elivelton Tito, informou que as reclamações são infundadas, segundo ele, a Secretaria de Ação Social do Município tem pago rigorosamente em dia os alugueis sociais, inclusive possuindo as cópias de todos os cheques assinados pelos moradores até o presente momento.
Por Pedro Pereira