O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse hoje que o anúncio da antecipação da 2ª parcela do auxílio emergencial, feito na segunda-feira (20) em entrevista coletiva com as presenças do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, foi realizado sem o seu consentimento.

A medida foi revogada pelo governo. “Nada foi cancelado. Um ministro anunciou sem estar autorizado, que iria antecipar a segunda parcela. Primeiro se deve pagar a todos a primeira parcela, depois o dinheiro depende de crédito suplementar já que ultrapassou em quase 10 milhões o número de requerentes. Tudo será pago no planejado pela Caixa”, disse Bolsonaro.

O Ministério da Cidadania anunciou que o governo não conseguirá, por “fatores legais e orçamentários”, antecipar o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600. Em nota, a pasta explicou que, “pelo alto número de requerentes que ainda estão em análise”, está impedida legalmente de fazer a antecipação do benefício, prometida também pela Caixa Econômica Federal. A suspensão do pagamento foi recomendada pela Controladoria Geral da União (CGU). “O governo Bolsonaro tem como marca a responsabilidade fiscal e o cumprimento de todas as normas legais”, garantiu, acrescentando que já solicitou ao Ministério da Economia uma suplementação orçamentária para conseguir pagar o auxílio ao restante dos beneficiários.

Com UOL

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