Áudios que circularam pelas redes sociais, nesta quarta-feira (29), apontaram para casos de agiotagem em Campina Grande com foco no recebimento do auxílio emergencial. Beneficiários teriam vendido as últimas parcelas do auxílio ‘coronavoucher’ em troca de R$900 de agiotas. De acordo com o esquema, o agiota fica com o cartão e senha do beneficiário para sacar as duas últimas parcelas de R$ 600.

O delegado Gerônimo Barreto, da Delegacia de Defraudações de Campina Grande, afirmou que até o momento nenhum caso nesse sentido foi registrado junto a Polícia Civil em Campina. Porém, por não possuir crédito nos bancos, geralmente as pessoas se submetem sim a empréstimos com juros altos.

Gerônimo explicou que para que alguém cobre taxas elevadas sobre o valor emprestado, ela tem que ser pessoa jurídica no Banco Central.

“A agiotagem é crime previsto na Lei de Economia popular. A gente sabe que é pratica usual, pessoas sem crédito, por algum motivo ou por nome sujo, se sujeitam a isso. Não é comum ocorrer denúncia porque a pessoa se sujeitou, mas em caso de denúncia, é feita a apuração e o agiota responde criminalmente”, disse ele.

O delegado também frisou que “é crime reter cartão de idoso como garantia de pagamento”.

Redação + Paraíba Todo Dia

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