Depois de aprovar a extinção de 18 comarcas, sob o argumento de enxugamento da máquina pública, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) aprovou a extinção de 39 cargos. A medida deverá representar uma economia de R$ 5,9 milhões por ano para os cofres do Judiciário paraibano e será encaminhada à Assembleia Legislativa do Estado. Foram extintos 5 cargos de diretores, 6 cargos de gerente e um cargo de secretário da Esma; além de 3 cargos de chefe de gabinete e 24 cargos de assessor (22 da Presidência, um da Corregedoria e um da Esma).
Ao justificar a iniciativa o presidente do TJ, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, lembrou que a atual administração desde o mês de fevereiro de 2019, quando ele assumiu, deixou de preencher vários outros postos de trabalho que não eram imprescindíveis para o funcionamento da máquina judiciária.
“Deixamos de preencher quase metade dos cargos em comissão dos quais poderia dispor a Presidência em seu quantitativo financeiro. Houve maior corte entre os assessores que trabalham diretamente com a Presidência. A economia foi transferida para o 1º Grau, com o incremento em Tecnologia, apoio aos juízes com assessores e manutenção geral do custeio”, afirmou o desembargador.
A extinção dos cargos tem o apoio da Associação dos Magistrados da Paraíba, que defende mais investimentos no 1º Grau. Em tempos de pandemia e de expectativa de cortes no duodécimo dos Poderes, por conta da queda na arrecadação, o corte de cargos também deve se somar aos argumentos do Judiciário para que não ocorra diminuição nos repasses.
Redação + Jornal da Paraíba