Os municípios da Região Metropolitana de João Pessoa vão ser submetidos a um lockdown entre os dias 4 e 14 de junho. Os pontos para a implementação de regras mais rígidas de isolamento social foram definidos em reunião ocorrida na manhã desta sexta-feira (29). Serão instaladas barreiras entre os bairros e entre os municípios, para desestimular a circulação e forçar o isolamento social.
A reunião, ocorrida por meio de videoconferência, contou com a participação do governador João Azevêdo (Cidadania) e dos prefeitos de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV); Santa Rita, Emerson Panta (PSDB); Cabedelo, Vítor Hugo (DEN); Conde, Márcia Lucena (PSB), e de Bayeux, Jefferson Kita (PSB). Os únicos estabelecimentos autorizados a funcionar serão os essenciais. Entre eles estão farmácias e supermercados.
Pelo que foi decidido na reunião, a Construção Civil terá que paralisar totalmente as atividades. Neste rol, foram permitidas apenas as obras consideradas essenciais, como reformas e manutenções dos hospitais. O modelo que será implantado na Região Metropolitana de João Pessoa será similar ao de Fortaleza, com as mesmas restrições. Haverá, inclusive, o rodízio de veículos durante o período, com alternâncias de circulação entre as placas pares e ímpares.
As regras serão implantadas aos poucos. De início, entre os dias 1º e 4 de junho, haverá uma campanha educativa para preparar as pessoas para a implementação das medidas. Uma nova reunião foi programada para a tarde desta sexta, para fechar os pontos definidos durante a manhã. As medidas mais restritivas não eram uma unanimidade, mas venceu a maioria. Um dos gestores contrários ao fechamento total foi o prefeito de Cabedelo, Vítor Hugo (DEM).