O prefeito de Sousa, Fábio Tyrone, declarou em um vídeo publicado nas redes sociais no final da tarde desta terça-feira (02), que vai recorrer da decisão judicial que suspendeu parte de seu decreto que autorizava a reabertura do comércio na cidade. O município estava, a partir de ontem, em retomada das atividades econômicas não essenciais, mas uma ação civil pública ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Sousa e região impediu o plano.
Fábio Tyrone foi às redes sociais argumentar que havia planejado o retorno com base nas condições de pandemia que Sousa registra atualmente, com apenas uma morte e uma pessoa internada.
“Nós tomamos a decisão de flexibilizar as atividades econômicas de maneira estudada, consciente, baseados na realidade. Nós temos hoje uma taxa baixíssima de mortalidade. Duzentas e nove pessoas infectadas e, infelizmente, um óbito. Mas um óbito que representa 0,4% das pessoas infectadas. Hoje, apenas uma pessoa está internada em leito de enfermaria. As 142 pessoas que estão em casa estão recebendo apoio da prefeitura, da Saúde municipal”, declarou.
O gestor disse que o município vai contar com mais 16 leitos de UTI. “Nós adquirimos seis UTI’s completas e 10 respiradores portáteis que nos permitem, em caso de urgência, termos no começo de junho um aumento de 16 leitos.”
Tyrone declarou que a volta às atividades aconteceria com protocolo rígido de distanciamento social, higienização e uso de máscaras e outros EPI’s.
“Com esses números, com muito diálogo, com protocolo rígido que versa sobre distanciamento, desinfecção do comércio, sobre uso de máscaras e distribuição de EPI’s, com esse protocolo todo e com fiscalização resolvemos começar a flexibilizar, hoje, depois de 21 dias com o comércio fechado, apenas funcionando as atividades tidas como essenciais”, afirmou.
O prefeito ainda criticou a decisão da Justiça:
“Usamos a nossa liderança para conscientizar as pessoas e, hoje, infelizmente, uma decisão judicial vem contra o nosso decreto de sexta-feira. E nós, respeitando mas não concordando, vamos recorrer ao tribunal da decisão judicial”, finalizou.