Em tempos de isolamento social, em que alguns serviços tiveram que fechar as portas ou os patrões decidiram cortar os gastos, quem “sentiu na pele” foram os funcionários. Entre abril e junho de 2020, o número de pedidos de auxílio desemprego na Paraíba aumentou 34,12% se comparado com o mesmo período de 2020, segundo dados do Ministério do Trabalho.
Para muitos estados e cidades brasileiras, os decretos de isolamento social começaram a entrar em vigor a partir da metade de março e início de abril. Isso refletiu na economia. Neste ano, somente de abril a junho foram 24.166 solicitações de seguro desemprego. No mesmo período de 2019 foram contabilizados 18.018 pedidos do benefício. Dos três meses citados deste ano, o maior pico foi em maio com 10.515 solicitações.
Somente em Campina Grande, de janeiro até 13 de julho, deste ano, o Sine Municipal informou que 3.686 trabalhadores perderam os empregos e deram entrada no benefício. O Seguro-Desemprego é um auxílio concedido em dinheiro por um determinado período, podendo ser pago em três até cinco parcelas, de forma contínua ou alternada, sendo calculado conforme o tempo trabalhado.
O trabalhador que perdeu o emprego pode fazer a solicitação nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE), no SINE (Sistema Nacional de Emprego) ou outros postos credenciados pelo Ministério da Economia.
Tem direito ao Seguro-Desemprego:
Trabalhador formal e doméstico, em virtude da dispensa sem justa causa, inclusive dispensa indireta;
Trabalhador formal com contrato de trabalho suspenso em virtude de participação em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador;
Pescador profissional durante o período do defeso;
Trabalhador resgatado da condição semelhante à de escravo.
Com Click PB