O Ministério Público da Paraíba (MPPB) lançou nesta quarta-feira (29), uma cartilha sobre “Prevenção e enfrentamento ao desaparecimento”. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2017, 1.005 paraibanos desapareceram entre 2007 e 2016.
Na quinta-feira (30) é celebrado o Dia Mundial e Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. De acordo com o MPPB, considerando os dados do Anuário, foram 185 casos de desaparecimentos não solucionados, em 2017, e outros 105 registrados em 2018 (último ano com registros publicados) no estado.
A cartilha feita pelo MPPB é voltada a toda a sociedade, sobretudo a famílias, pois traz orientações sobre como prevenir e enfrentar o desaparecimento, principalmente, de crianças e adolescentes, de pessoas com deficiência mental e de idosos, orientando sobre como agir em caso de desaparecimento e esclarecendo sobre os direitos na busca por uma pessoa desaparecida.
A cartilha também contribui para desmitificar a crença de que se deve esperar 24 horas para comunicar o desaparecimento de alguém e acionar as autoridades. Segundo a promotora de Justiça Elaine Alencar, quando alguém desaparece as famílias devem procurar a delegacia para fazer o boletim de ocorrência imediatamente.
O documento também aponta os canais que os cidadãos podem pedir ajuda para solucionar casos de desaparecimentos, entre eles as polícias Militar e Civil/Delegacia Online, as promotorias de Justiça e o próprio Plid (através do Protocolo Eletrônico ou do e-mail plid@mppb.mp.br), prefeituras, institutos de medicina legal, os serviços de denúncias sobre violação dos direitos humanos (100 e 123).
O MPPB, em parceria com a Universidade Federal da Paraíba e o Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico e Desaparecimento de Pessoas na Paraíba, está realizando nas redes sociais do órgão uma campanha contra o tráfico de pessoas com vídeos explicativos sobre o tema.
Com G1/PB