
Ao todo, 40 bairros de Campina Grande estão com alto risco de proliferação de doenças como dengue, chikungunya e zika, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Os dados foram extraídos de um levantamento feito Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Ainda conforme o estudo, o índice de infestação municipal é 7,2%, considerado alto, quando o ideal é de 1%. Apenas três bairros apresentaram índice abaixo do normal. Outros 10 bairros ficaram entre 1% e 4%, o que significa dizer que estão enquadrados em risco médio.
Durante a pandemia da Covid-19, a Secretaria de Saúde de Campina Grande precisou adaptar o trabalho de combate e controle da infestação do Aedes aegypti à realidade provocada pelo novo coronavírus. Com a impossibilidade de os agentes de combate às endemias entrarem nas casas dos moradores, a Gerência de Vigilância Ambiental adotou uma nova estratégia de verificação do índice de infestação do mosquito na cidade com uso de estruturas que funcionam como armadilhas para o mosquito.

A estratégia de armadilhas é o sistema Ovitrampas, implantado pelo Ministério da Saúde em 143 cidades do país. Antes ele era utilizado somente para resgatar ovos do mosquito e testar a resistência deles ao larvicida em laboratório.
A Secretaria de Saúde adaptou a estratégia para fazer o levantamento do índice de infestação e também para realizar o combate ao mosquito. Foram implantadas mais de 1 mil armadilhas em cerca de 5 mil quarteirões da cidade. O Ovitrampas é um recipiente com água e outro produto que serve como atrativo sexual para o mosquito fêmea depositar seus ovos.
Com G1/PB