O pré-candidato a prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), repudiou o ato de demissão do seu cunhado, o Dr. Tito Lívio Vieira de Castro, do Hospital de Trauma de Campina Grande, o que considerou como perseguição política. A demissão aconteceu sem nenhuma justificativa prévia, sem comunicação oficial e de um profissional que nunca recebeu nenhuma advertência sequer no serviço.
“Eu considero vil, baixo, desonesto o debate que sai do campo das ideias, das propostas, da conversa cordial e propositiva para a cidade, para o ataque pessoal. E mais baixo ainda é demitir um profissional altamente reconhecido pelo fato de ser alguém próximo a mim”, disse Bruno se referindo ao episódio.
O cirurgião geral e cirurgião de cabeça e pescoço Dr. Tito Lívio é um dos mais respeitados médicos de Campina Grande. O profissional trabalhava no Hospital de Trauma de Campina Grande há seis anos. No Trauma, ele já foi reconhecido como o médico que mais realiza operações e recebeu prêmios pelo seu desempenho. O último foi concedido no ano passado reconhecendo a sua presteza e dedicação aos pacientes e à equipe.
Durante a pandemia da Covid-19 na cidade, ele foi convocado para ser diretor do Hospital Municipal Pedro I, coordenando todo o serviço de tratamento dos pacientes com o novo coronavírus.
Também durante a pandemia, o Dr. Tito Lívio se dispôs para trabalhar no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) por saber da necessidade de profissional para a equipe e atendendo ao seu juramento enquanto médico de prestar socorro às pessoas do município que precisavam de atendimento.
O médico também atua em casos de urgência do Hospital da Criança e do Adolescente. Durante estes cinco meses, o Dr. Tito Lívio teve que se afastar da esposa e da filha recém-nascida de 15 dias para trabalhar em todas essas unidades sem colocar em perigo a sua família.
Apesar de todo esse empenho e desse trabalho reconhecido na cidade, o Dr. Tito Lívio foi demitido num gesto claramente político pelo fato de ser cunhado de Bruno Cunha Lima, como se toda a sua formação, o seu trabalho e a sua dedicação fossem ofuscados pelo seu grau de proximidade com o pré-candidato.
“É inaceitável prejudicar as pessoas sem tomar conhecimento do que elas fazem, de quem são e com o único objetivo de denegrir a imagem de um pré-candidato. Isso é irresponsável e pode afetar publicamente para sempre a vida de uma pessoa totalmente alheia a essa disputa eleitoral. Vamos travar esse processo no respeito, na transparência, no jogo limpo”, apelou Bruno.
Com Assessoria