A genitora disse que o menino havia sofrido uma queda da cama, mas a versão foi desmentida pelo laudo – Foto: Arquivo pessoal

O bebê de um ano e dois meses que deu entrada no Hospital da Criança e Adolescente de Campina Grande com hematomas pelo corpo e acabou morrendo, na noite de segunda-feira (23), foi mesmo espancado e asfixiado. Foi o que apontou o laudo do Instituto Médico Legal (IML) divulgado na tarde desta terça-feira (24).

De acordo com os peritos do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol), as causas da morte foram mesmo espancamento, traumas hepático e renal, além de hemorragia abdominal. “O espancamento causou a morte por lesão de órgãos abdominais e hemorragia, havendo também sinais de asfixia”, diz o documento.

O laudo pericial constatou ainda que o bebê sofria “espancamento cronicamente”, ou seja, a criança vinha sendo espancada constantemente. O documento ainda classifica a morte por meio cruel.

O bebê tinha uma pequena fratura na costela esquerda que pode ter sido causada na reanimação cardiorespiratória.

Na noite de segunda-feira (23), a mãe e avó da criança chegaram a prestar depoimentos, mas negaram o espancamento. De acordo com a delegada Suelane Guimarães, a genitora disse que o menino havia sofrido uma queda da cama.

Contudo, a versão dada por ela foi desmentida pelo laudo e, por isso, a mãe do garoto foi presa em flagrante agora há pouco por equipes da Delegacia de Homicídios de Campina Grande.

VEJA LAUDO:

Laudo do IML apontou que a criança foi espancada e asfixiada até a morte – Foto: Reprodução
Laudo do IML apontou que a criança foi espancada e asfixiada até a morte – Foto: Reprodução
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