A Câmara de Bayeux barrou o reajuste dos salários de vereadores, prefeita, vice e secretários nesta segunda-feira (21). O presidente da Casa, Jefferson Kita, considerou que seria uma afronta e um gesto de desrespeito à população aprovar um aumento salarial em meio à pandemia. A atitude segundo ele é uma forma de dar o exemplo e segue a lógica inversa de algumas das maiores câmaras municipais do estado, como João Pessoa, Patos, Santa Rita, Cabedelo e Bananeiras que além do reajuste nos salários também aprovaram 13º.
Com a decisão da Câmara Municipal de Bayeux em não conceder aumento de salário para os 17 vereadores, da prefeita Luciene de Fofinho, do vice-prefeito Capitão Clecitoni e dos secretários do município os vencimentos dos vereadores e vice permanecem no valor de R$ 10.128,80, do presidente da Casa em R$ 13.505,20, bem como o da prefeita em R$ 20.257,60
De acordo com Jefferson Kita, o momento não é de aumento, situação que foi alertada pelo próprio Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB). “Antes da eleição, o TCE enviou um documento onde diz que todo aumento deveria ter critérios e só poderia ocorrer antes da eleição, para tornar o processo claro e justo, independente do resultado do pleito. Na Câmara de Bayeux, assim o fizemos, colocamos o projeto para análise do plenário e decidimos congelar os salários de vereadores, prefeita, vice e dos secretários. Agora vemos exemplos como os de João Pessoa e Patos, onde a justiça já barrou o reajuste. Não cairemos nisso”, explicou.