O fim do auxílio emergencial deverá provocar efeitos em todo o país. Mas nas cidades menores, que não têm uma economia autossustentável, o impacto será ainda maior. No caso da Paraíba, 72,5% dos municípios são considerados de pequeno porte e dependem, quase totalmente, de repasses do Governo Federal e da ajuda de outros entes.
Em alguns casos, o volume de recursos injetado pelo auxílio emergencial é superior aos repasses mensais do Fundo de Participação dos Municípios – FPM.
O cenário tem preocupado a Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup). O presidente da entidade, George Coelho, disse que vai acionar a bancada federal paraibana pedindo a continuidade do auxílio.
“Pensamos que o auxílio deve continuar. Os municípios estão para enfrentar uma recessão”, alertou Coelho.
A Paraíba tem hoje 223 municípios. Deles, 67 têm menos de 5 mil habitantes. Em grande parte dessas cidades o fim do benefício pago pelo Governo Federal será como um ‘tsunami’ para a economia local, diante da falta de perspectivas e do desemprego ampliados pela pandemia.
Com Blog Pleno Poder