
O começo da nova legislatura na Câmara Municipal de Campina Grande mostra-se surpreendentemente preocupante.
O discurso da transparência que embalou o período de campanha para a mesa diretora não teve fôlego para chegar – sequer – à realização da primeira sessão ordinária, prevista para o começo de fevereiro.
Até o final de semana as nomeações realizadas (em profusão) nas primeiras semanas do ano não foram publicadas.
Pior: já existem indicações de que o Legislativo campinense avança para atingir o limite legal do orçamento com gastos com a folha de pessoal: 70%.
O descompasso não para por aí. Os acertos que permearam a ´costura´ de uma chapa única para a eleição da mesa diretora não estão sendo honrados e as reações já acontecem – e de forma desmedida.
Um vereador, diante da não concretização do que foi apalavrado, avisou aos demais colegas que a ´desfeita´ do presidente Marinaldo Cardoso (Republicanos) não ficaria por isso mesmo, e que se o prometido não foi cumprido vai resolver diretamente com o presidente, “nem que tenha que ir buscá-lo debaixo da cama da mãe dele”.
É um péssimo começo. É o risco de perder precocemente o respeito da sociedade campinense.
Com Paraíba Online