Em audiência de custódia, o Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu manter as prisões preventivas do empresário Pietro Harley e do ex-secretário de Estado e ex-presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas (foto), investigados nas novas fases (11ª e 12ª) da Operação Calvário.

Gustavo Botto, advogado de ambos, contou, em entrevista à CBN, que a defesa foi pega de surpresa pelo mandado de prisão preventiva, tanto quanto as partes, por não terem conhecimento nem do processo.

Ele afirmou que está estudando as provas apuradas e toda argumentação da acusação e ainda nesta sexta-feira (5) vai protocolar um habeas corpus que discute a necessidade da prisão preventiva.

“Bastante confiante de que esse habeas corpus será julgado e terá efetividade para que as partes possam responder ao processo livre, com mais liberdade para provar a inocência de cada um”, completou.

Pietro e Edvaldo são acusados de fazer parte de um suposto esquema de fraudes em licitações, contratos e desvios de compras de livros e materiais para a pasta de Educação na Paraíba, durante o governo do então governador Ricardo Coutinho.

No novo desdobramento da operação, realizado nessa quinta-feira (4) foram expedidos 28 mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva. As ações ocorreram em João Pessoa, Cabedelo, Campina Grande, Taperoá, Brasília, Florianópolis e São Paulo.

Dentre estes, um foi direcionado ao irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, Coriolano Coutinho, que, inclusive, já estava preso.

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