Apenas nos dois primeiros messes de 2021, já são 2.427 solicitações de medidas protetivas feitas por mulheres ao Poder Judiciário da Paraíba. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (26) pela Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça da Paraíba, que vem funcionando de forma remota e semipresencial por causa da pandemia de coronavírus.
Uma situação de risco à mulher que se torna mais grave por causa dos longos períodos de isolamento social. A juíza Graziela Queiroga, da Coordenaria da Mulher do TJPB, inclusive, ressaltou que os números revelam a cruel realidade sobre a violência contra a mulher. “Temos que trabalhar para combater esse tipo de violência, dando celeridade aos julgamentos”, destacou.
Ela explicou também que as solicitações de medidas protetivas permanecem sendo analisadas pelos juízes e que os cumprimentos das decisões estão sendo efetuados por meios eletrônicos.
Graziela Queiroga lembrou, inclusive, que o TJPB mantém parcerias com órgãos da Rede de Proteção às Vítimas da Violência, dando orientações e realizando campanhas nas redes sociais voltadas à conscientização da população e das vítimas.
Ela ponderou ainda que existe a Delegacia Online, que pode ser utilizada para os casos de violência doméstica e solicitação de medidas protetivas de urgência em casos que não envolvam a violência física ou sexual. Para os demais casos, existe também a Delegacia da Mulher.
Além disso, a população pode utilizar os números 190 (Polícia Militar), 197 (Polícia Civil) e 123 (Disque Violência) para denunciar casos de violências física, sexual, psicológica, moral e patrimonial.
Com G1/PB
