O Ministério Público recomendou à Prefeitura de Campina Grande a proibição de fogueiras e fogos de artifício durante o período junino deste ano. A medida leva em consideração os riscos de que a “poluição atmosférica” possa provocar o agravamento de doenças respiratórias na cidade, durante a pandemia.
No documento, os promotores destacam o crescente número de casos de covid-19 e a elevada ocupação de leitos de UTIs no Estado e em Campina Grande.
O questionamento feito pelo MP já é antigo. Desde 2004 o órgão tenta barrar a realização de fogueiras no perímetro urbano da cidade, sobretudo nas imediações de hospitais.
“Na época houve uma solicitação da Associação Campinense de Pneumologia, da Infraero e de alguns hospitais para atuarmos no combate à fumaça das fogueiras”, assinalou o promotor Eulâmpio Duarte.
De 2004 a 2018, conforme o órgão, a comercialização de fogueiras diminuiu de 25 mil para 900 por ano em Campina.
Sem festa e aglomerações, por conta da covid-19, o São João deverá ser também sem fogos e a fumaça das fogueiras.
Com Jornal da Paraíba