A Prefeitura de João Pessoa, por meio da sua Fundação Cultural (Funjope), abre, nesta quinta-feira (19), o Festival Barril de Cultura. O evento conta com a mostra dos 28 projetos aprovados no edital de 2019/2020 para ocupação do Centro Cultural Casa da Pólvora e envolve apresentações de dança, exposições, saraus e artes visuais.
A abertura será às 16h e as atividades do projeto acontecem, por meio de fases sucessivas, até 26 de novembro.
“Com essa experiência, a equipe da Funjope está mostrando que não vai deixar nenhum artista para trás. No passado, esse edital foi esquecido e nós estamos restaurando o processo para beneficiar os artistas em 2021”, ressaltou o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves. O projeto contou também com a contribuição da diretora da Casa da Pólvora, Ana Maia, que colaborou no processo de construção do evento e conversas com os artistas.
O Barril de Cultura faz parte de um acordo estabelecido pela Funjope junto aos artistas, que vai tornar possível a realização do edital que havia sido julgado, avaliado e concluído em 2019, mas não tinha sido concretizado pela direção antiga da Fundação. O compromisso foi firmado no início do ano pelo diretor executivo da Funjope, Marcus Alves. “Considerando que os artistas se esforçaram para realizar seus projetos, participaram do concurso e foram premiados. Seria injusto parar no meio do caminho”, revelou.
O projeto foi pensado ao longo desses últimos meses, inclusive a discussão sobre o melhor período para sua realização que só agora acontece, com o avanço da vacinação e a redução do número de casos confirmados de Covid-19. Com a flexibilização das atividades, a Fundação Cultural de João Pessoa dá a largada para que os projetos premiados sejam desenvolvidos aos poucos, seguindo os protocolos de saúde. As exposições acontecem no monumento Casa da Pólvora e no Centro Cultural, utilizando os dois anfiteatros, e a programação será divulgada progressivamente pela Funjope.
Projetos – O Coletivo Brincantes de Imagens está neste primeiro momento com um projeto que envolve 19 artistas, entre eles, o fotógrafo Ricardo Peixoto, trazendo uma referência sobre a história do fiteiro. A ideia é trazer as memórias afetivas numa linguagem contemporânea.
Outro projeto que acontece agora é o ‘Paraíba Revelada – a Capital em preto e branco’, promovendo uma mostra de imagens captadas pelo fotógrafo Hélder Oliveira na área do Porto do Capim e em outros recantos da cidade. Outra proposta é ‘Corpo Navegação’, da artista Dendê Ma’at, que envolve a dança e trata do genocídio dos pretos. As atividades começam com esse grupo e serão realizadas mês a mês.
Outros artistas envolvidos nesse primeiro momento são Marília Riul, nas artes visuais; Cia Teatral & Cia Argonautas, na literatura; Luciana Peixoto, Juan Pedro &Waleska Alexandre, na dança.
Com Click PB