O prefeito da cidade de Cuité, no Curimataú do Estado, Charles Cristiano Inácio da Silva (Charles Camaraense), vacilou. Primeiro porque não acabou com um problema ambiental terrível, que é a destinação incorreta do lixo recolhido na cidade. Depois porque assinou um acordo de não persecução penal com o Ministério Público, para acabar com o lixão, e não cumpriu a promessa dentro do prazo.
Por conta disso, virou réu ontem de uma ação proposta pelo MP. A denúncia foi recebida pelo Tribunal de Justiça da Paraíba por unanimidade.
O prazo para extinguir o lixão, no acordo assinado com o MP, era 15 de janeiro de 2020.
Os lixões são chagas antigas dos municípios paraibanos. De 2018 para cá, 170 prefeitos assinaram acordos de não persecução penal com o MP para a destinação correta aos resíduos sólidos.
Nas contas do MP, 156 cumpriram as promessas.
Alguns, assim como Charles Cristiano, terão que ir para a caneta…
Com Jornal da Paraíba