O diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, trocou na sexta-feira, 8, o chefe da superintendência no Distrito Federal. O nome a sair é o de Hugo de Barros Correia, policial indicado por outros delegados.
Atualmente, está no comando de algumas apurações delicadas e importantes para o Planalto, como os inquéritos sob relatoria de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal: o de fake news, um sobre organização criminosa dos atos antidemocráticos e outro da live com ataques às urnas eletrônicas feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A superintendência também investiga o filho do presidente Jair Renan, no âmbito de uma operação que apura desvios de recursos no Ministério da Saúde.
O incômodo do diretor-geral com o DF começou nos primeiros dez dias após ter nomeado Correia, quando o então ministro Ricardo Salles foi alvo de busca e apreensão.
A direção da PF já vetou uma das nomeações escolhida por Correia, entre elas a do delegado Franco Perazzoni, responsável pela investigação de Salles.
Desde que assumiu a função de diretor-geral, Maiurino tem selecionado e retirado nomes que não são do seu agrado.
De R7