
O juiz da 1ª Vara Criminal de Campina Grande, Alexandre José Gonçalves Trineto, transferiu a ação movida pelo Ministério Público da Paraíba contra o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, no âmbito da Operação Calvário, para a esfera eleitoral. A decisão foi tomada na quarta-feira (27).
Além de Romero, também figuram como réus nesse processo o advogado Jovino Machado, Saulo Ferreira Fernandes e o empresário da Cruz Vermelha do Brasil e delator Daniel Gomes.
Eles são apontados pelo Gaeco do MP de terem participação no esquema que teria sido montado para desviar recursos da Saúde.
A denúncia do Gaeco do MP indica um suposto pagamento de R$ 150 mil, feito por Daniel Gomes em 2012, que teria como destino a campanha para eleição de Romero à prefeitura de Campina Grande.
Ainda de acordo com a denúncia, os recursos foram pagos com a garantia de que as organizações sociais comandadas por Daniel Gomes assumiriam a gestão na Maternidade Elpídio de Almeida, caso Romero fosse eleito prefeito.
O dinheiro, conforme o investigador teria sido pago em duas parcelas de R$ 75 mil.
Os acusados negam irregularidade. Romero lembrou em outros momentos que nenhuma OS foi contrata para administrar unidade hospitalares da cidade.
Com base nas investigações, apresentada aos autos, o juiz se convenceu de que o caso deve ser analisado pela Justiça Eleitoral, por se tratar de condutas que poderiam, em tese, interferir no pleito.
De Parlamento PB