Após a tragédia registrada na tarde desta quarta-feira (03) na obra de ampliação da Escola Estadual Senador Argemiro de Figueiredo (Polivalente) as causas começam a aparecer.
Exigência para qualquer obra, o Alvará de Construção não foi emitido para o serviço.
A informação foi confirmada pelo gerente regional da Suplan em Campina Grande, Israel Costa.
De acordo com ele, essa situação não atinge só essa edificação do Governo do Estado, como várias outras obras em andamento.
“A questão é que a maioria dessas estruturas não possuem escritura pública do terreno. Sem a escritura pública não é possível solicitar o Alvará de Licença de Construção” declarou.
Israel confirmou ainda que apesar da ausência do documento, o processo de investigação das causas do desabamento e a assistência às famílias das vítimas não será comprometido. “A questão trabalhista é de inteira responsabilidade da empresa que estava construindo a obra e eles já estão dando toda assistência às vítimas” completou o engenheiro.
O Ministério Público do Trabalho confirmou abertura sindicância para apontar os responsáveis pela tragédia. O promotor Raolino Maracajá – que recebeu o processo – deve convocar os responsáveis pela obra, Suplan e até o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CREA-PB).
O Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e a Polícia Cientifica seguem estão investigando o ocorrido. A expectativa é que os laudos perícias saiam em 30 dias.
Dentre os trabalhadores vítimas da tragédia, 6 ficaram feridos e um infelizmente morreu. A vítima fatal foi o mestre de obras Paulo Azevedo que faleceu após ser atingido pela estrutura de concreto.
Através de nota, a empresa que executa a obra confirmou que também vai investigar o ocorrido. “Uma equipe de engenharia esta avaliando o que ocasionou o acidente. Além disso, a empresa está presta do toda assistência às vítimas” infirmou a Arko Construções através de sua assessoria de imprensa.
Da Redação