André Mendonça, indicado de Jair Bolsonaro, em sabatina para vaga no STF

Em sabatina para um cargo no STF ((Supremo Tribunal Federal), André Mendonça disse entender que a delação premiada, que ficou mais conhecida durante a Operação Lava Jato, não é um elemento de prova, além de que fazer delação não é igual a realizar uma acusação.

“Assim, todos somos contra corrupção, todos somos sabedores de que não se pode criminalizar a política. Também entendo que uma delação premiada não é elemento de prova. Eu não posso basear uma convicção com base em uma delação. Delação não é acusação”, afirmou o ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União.

Horas antes, ainda na sabatina, Mendonça lembrou de quando esteve na CGU (Controladoria-Geral da União), de 2016 a 2018, e coordenou acordos de leniência com empresas que estavam na mira da Lava Jato.

“Graças a esses acordos, tais empresas assumiram o compromisso de pagar por suas condutas indevidas, bem como de implantar rigorosos programas de integridade, a fim de prevenirem futuras reincidências”, explicou.

Em acordos de leniência, as empresas assumem os crimes, pagam multas e colaboram com as investigações em troca de uma redução de pena.

“Foi um período valoroso, em que pude aprender e contribuir com mais uma missão a serviço do meu país, que passou a ser referência na solução negociada de casos de corrupção”, falou.

Com Uol

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