Bolsonaro havia vetado o pagamento em dobro para pais e decidiu conceder o benefício apenas a famílias monoparentais de mulheres. Agora irá pagar para os pais (homens) também. (Foto: Reprodução)

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) — O presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou Medida Provisória (MP) para ampliação do auxílio emergencial. A expectativa do governo brasileiro é que a MP beneficie 1,3 milhão de de famílias monoparentais — ou seja, que são chefiadas apenas por uma pessoa, no caso, homens — e abra crédito extraordinário de cerca de R$ 4,1 bilhões ao Ministério da Cidadania.

“Com a edição da MP, o Estado Brasileiro reitera seus esforços para garantir a oferta regular de serviços e programas voltados à população em geral, principalmente àquela mais vulneráveis, franqueando aos órgãos e agentes públicos o acesso a instrumentos capazes de mitigar os efeitos danosos da pandemia sobre a sociedade brasileira”, justifica o governo.

Segundo a reportagem apurou, a medida é necessária para que o governo possa atender a uma determinação do próprio Congresso, que derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro, de julho do ano passado, que previa o pagamento de auxílio em dobro (cinco parcelas de R$ 1.200) para homens e mulheres chefes de famílias monoparentais (que só têm a mãe ou o pai).

Bolsonaro havia vetado o pagamento em dobro para pais e decidiu conceder o benefício apenas a famílias monoparentais de mulheres. Agora irá pagar para os pais (homens) também.

Mas, como o auxílio emergencial acabou, agora o governo irá pagar retroativamente para os pais que não receberam o benefício.

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