
O governo federal, por intermédio do Ministério da Cidadania, recuou e admitiu que não pagará o complemento retroativo do Auxílio Brasil aos beneficiários que receberam parcelas abaixo de R$ 400 em novembro.
A possibilidade do pagamento do adicional foi ventilada após parte dos beneficiários terem recebido quantias abaixo do prometido pelo Executivo. A expectativa era de que a diferença fosse recompensada até o final deste mês.
O Auxílio Brasil é uma das apostas de Bolsonaro para buscar a reeleição no próximo ano. O programa social prevê o pagamento de parcelas de até R$ 400 a 17 milhões de pessoas. O valor é acima do benefício anteriormente pago pelo Bolsa Família.
A criação do novo programa foi viabilizada com a árdua negociação do Executivo com o Congresso Nacional pela aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), que permitiu a renegociação do pagamento de precatórios. A postergação da quitação dos débitos da União abriu margem fiscal para a execução do Auxílio Brasil.
De Metrópoles