O juiz da 2ª Vara Criminal de João Pessoa Marcial Henrique Ferraz da Cruz, recebeu, nesta quinta-feira (20), uma nova denúncia contra o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) no âmbito da Operação Calvário. O pedido foi formulado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), através do Gaeco, em setembro do ano passado.

Também são alvos da denúncia quatro irmãos do ex-gestor (Coriolano Coutinho, Viviane Coutinho, Valéria Coutinho e Raquel Vieira Coutinho) e outras três pessoas, todas da mesma família: Denise Krummenauer Pahim, Breno Dornelles Pahim Filho e Breno Dornelles Pahim Neto. Os investigados são acusados dos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

A decisão do juiz Marcial Henrique acontece após uma longa jornada de adiamentos devido a pedidos de magistrados que se ‘averbaram suspeitos ‘ para analisar a denúncia apresentada pelo Gaeco do Ministério Público. Na lista dos que declinaram estão Shirley Abrantes, Antônio Maroja, Ana Carolina Cantalice, da 6ª Vara Criminal, e Geraldo Emílio Porto, da 7ª Vara Criminal. Todos se declararam suspeitos e alegaram razões de foro íntimo.

O MP investiga desde o fim de 2018 a implantação de uma organização criminosa que teria desviados recursos da Saúde e Educação do Estado entre 2011 e 2018, além do período em que Ricardo Coutinho esteve à frente da Prefeitura de João Pessoa.

De acordo com a denúncia, a união das famílias Coutinho e Pahim teria resultado na criação de empresas beneficiadas economicamente durante as gestões do ex-governador Ricardo Coutinho na Paraíba.

A denúncia envolve a suposta criação de sociedades empresariais e modificações dos seus respectivos contratos sociais pela organização criminosa visando à ocultação e à dissimulação dos valores provenientes de infrações penais antecedentes.

No suposto esquema, estariam envolvidos um empreendimento imobiliário, empresas, a compra de um apartamento em Fortaleza, capital do Ceará, investimentos em uma fazenda no município de Bananeiras, aquisição de bovinos, caprinos, equinos e ovinos, conforme o documento do MP.

Com base nos crimes cometidos, o MP pede a aplicação da perda de cargo, emprego, função pública ou mandato eletivo dos denunciados, além da devolução de R$ 3,37 milhões a título de reparação de danos morais e materiais.

Fonte: Jornal da Paraíba

Foto: Correio da Paraíba

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