O neurocirurgião Alysson Pascoal, do Hospital de Trauma de Campina Grande, revelou que o cabo da Polícia Militar Juliano Oliveira dos Santos, de 39 anos, foi extubado na manhã da última segunda-feira (14), mas ainda está na área vermelha do Hospital de Trauma, sob os cuidados da equipe de neurocirurgia. Alysson também relatou que o PM está acordado, recebendo ventilação não invasiva (VNI) para auxiliar na recuperação do sistema respiratório e que o mesmo apresentou diminuição de força nos braços e pernas.
De acordo com o médico, Juliano ainda está com o projétil alojado na coluna e que o procedimento cirúrgico é contraindicado no momento, visto que a realização da cirurgia poderia ocasionar complicações na condição clínica da vítima.
”Ainda é muito cedo para falar sobre isso. Existe uma possibilidade de que ele fique com sequelas motoras, mas ainda é cedo para falar sobre isso. Especialmente quando tratamos desse sistema nervoso, que tem uma recuperação muito lenta e gradual. Levará meses até que a gente tenha um prognóstico definitivo sobre essas condições, mas o caso dele é muito grave”, disse o médico sobre a possibilidade do policial adquirir sequelas.