O Sintab realizou uma assembleia virtual com os servidores do Magistério de Queimadas, para deliberar sobre as negociações com a gestão do prefeito Carlinhos de Tião (PTB) a respeito do rateio do Fundeb e o reajuste do piso. A categoria decidiu que irá esperar o prazo de 20 dias que a prefeitura solicitou e definiu assembleia no dia 04 de março para deliberar com indicativo de paralisações ou GREVE, caso a gestão não cumpra com as demandas dos servidores do magistério.
A gestão de Queimadas resiste a cumprir a Lei do Piso, que determina o reajuste anual de 33,24% aos professores, e não informa quando nem de quanto será o repasse do Fundeb previsto em lei de 70%. De um modo geral, o diretor do Sintab Joselito Barbosa diz que a gestão não apresentou nenhuma proposta em relação ao reajuste do magistério. “Não aceitamos que o reajuste esteja condicionado à reformulação do PCCR. O percentual do reajuste já foi definido, 33,24%, e publicado em portaria ministerial. Exigimos que se cumpra a lei do piso”, pontificou Joselito.
A gestão informou que está estudando o quantitativo e fechando os balancetes de 2021 para ver o que tem para ser rateado entre as categorias para o Fundeb. Para tanto, solicitou ao sindicato um prazo até o dia 03 de março, com o objetivo de fazer o levantamento das sobras do Fundeb e apresentar quais profissionais serão atingidos por esse repasse.
A direção do Sintab reforçou com a categoria a necessidade de união neste momento, para impedir esse ataque aos direitos do magistério seja bem-sucedido. “Precisamos que a categoria se mobilize. Não podemos aceitar que nossos direitos sejam pisoteados”, disse Mônica Santos, vice-presidente do Sintab. Para mais informações, entre em contato pelo fone (83) 9-9113-5647 ou através das redes sociais do Sintab no Facebook e Instagram.
De Sintab