O governo federal publicou nesta quinta-feira (31), no “Diário Oficial da União”, a substituição de nove ministros que serão candidatos nas eleições de outubro. As trocas serão anunciadas também em uma cerimônia no Palácio do Planalto, pela manhã, com a presença do presidente Jair Bolsonaro.
A Lei de Inelegibilidades, de 1990, define que os ministros que desejam se candidatar precisam deixar os cargos até seis meses antes do primeiro turno – a ideia é evitar que eles usem os cargos para obter vantagem eleitoral. Em 2022, esse prazo termina no próximo sábado (2).
Alguns dos ministérios que passarão pela mudança nesta quinta vão promover cerimônias próprias de transferência dos cargos, à tarde.
Está prevista, ainda, a troca de comando do Exército: o general Marco Antônio Freire Gomes assume a chefia da Força. O atual comandante, Paulo Sergio Nogueira, será o novo ministro da Defesa. Braga Netto, atual ministro da Defesa, também deve deixar o cargo – ele é cotado como vice na chapa de reeleição de Jair Bolsonaro. A exoneração de Braga Netto, entretanto, ainda não foi publicada.
Na pasta cidadania, quem entra é Ronaldo Vieira Bento, que chefiava a assessoria de Assuntos Estratégicos do ministério.
Mulher, família e direitos humanos quem assume é Cristiane Britto, que era secretária nacional de Políticas para as Mulheres.
Ciência, tecnologia e inovações quem entra é Paulo Alvim, que era secretário de Inovação do ministério.
Onix Lorenzoni sai da pasta de trabalho e previdência e quem assume é José Carlos Oliveira, que presidia o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Célio Faria Junior, que era chefe do gabinete pessoal de Bolsonaro, assume a Secretaria de Governo.
Tereza Cristina volta a câmara dos deputados do Mato Grosso e quem substitui é Marcos Montes, ex-deputado, que era secretário-executivo do ministério.
Daniel de Oliveira Duarte Ferreira, que era secretário-executivo, assume a pasta de Desenvolvimento Regional.
de G1