No período de Páscoa – data comemorada em todo o mundo – o chocolate é o alimento que vira protagonista, sendo muito consumido por adultos e crianças. Para a nutricionista Iraci Sabino, do Sistema Hapvida, o consumo excessivo e a má qualidade do produto afetam a saúde. Todavia, ingerir pequenas porções sem gordura é saudável.
O chocolate branco, segundo Iraci Sabino, não possui a semente do cacau e, por isso, tem maior teor de gordura e açúcar. A alimentação excessiva do produto chega a provocar mal estar, obesidade, dor de cabeça, enxaqueca, diarreia, azia, agitação, aumento na produção de seborreia e insônia. Além disso, o consumo a longo prazo pode vir a causar também diabetes, insuficiência renal e outras doenças.
Diante disso, a nutricionista orienta que as pessoas adquiram chocolates com menor teor de gordura e maior quantidade de cacau, sendo o mais saudável o amargo. ‘Na hora de escolher, temos que avaliar a quantidade de nutrientes que é adicionado ao chocolate seja no ovo de páscoa ou nas barras. O cacau, fruto utilizado na fabricação do chocolate, é um produto de boa qualidade. Gera problemas para a saúde se o chocolate for feito com grande quantidade de açúcar e de leite”, enfatiza.
Iraci ressalta que o chocolate amargo, em caso de consumo controlado, gera benefícios à saúde. O produto é rico em flavonoides, que melhoram a circulação, beneficia o coração, equilibra o colesterol e reduz o estresse. “Tem que escolher um chocolate de boa qualidade, pois vai dar prazer e saúde. Ele é estimulante do cérebro e dá saciedade. Para quem malha é o ideal. Se está muito estressado, ele serve para acalmar. No período da TPM (Tensão pré-menstrual), vamos comer chocolate, mas de forma moderada”, recomenda.
Quantidade ideal
No que se respeita à quantidade, a nutricionista afirma que o ideal é o adulto ingerir em torno de 30 gramas diárias de chocolate. Quanto às crianças, é recomendável o consumo de 20 gramas. Durante a Páscoa, as crianças ganham muitos ovos . Para Iraci Sabino, é necessário fracionar o chocolate ao longo de um mês inteiro ou até mais, para não gerar riscos à saúde.
Fonte: Ascom/Hapvida
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