Um homem identificado como Júlio Cesar Marcelino Monteiro foi preso na manhã desta quarta-feira (04) em Campina Grande/PB. Júlio foi preso junto com sua mulher e outras seis pessoas durante ação das forças policiais. Ele responderá pelas invasões de residências no Conjunto dos Professores e por um assassinato no bairro do Pedregal em que, além de esfaquear homem, desovou seu corpo no açude de Bodocongó.
As prisões são preventivas e foram determinadas pela justiça. Como era alvo também da Delegacia de Homicídios, a captura de Júlio esclareceu a morte de Fabrício Miguel Silva, jovem de 25 anos de idade. Além de confessar o crime ao delegado Francisco Assis Silva, ele contou o que o levou a matar Fabrício com golpes de faca. “A ordem veio da Penitenciária do Serrotão”, disse. O corpo foi localizado no final da manhã do dia 18 de abril em um saco no açude de Bodocongó.
O criminoso disse que realmente foi ele quem matou Fabrício. O corpo da vítima foi colocado dentro de um saco, depois numa “carroça de burro” e levado para o açude, onde foi desovado. Além Júlio Cesar, mais três cúmplices participaram do crime, no entanto ele não entregou os comparsas. Durante o depoimento ele afirmou que, nas imediações da Escola Estadual de Bodocongó, os outros envolvidos saíram da carroça e ele terminou o serviço sozinho no açude, desovando o corpo.
Conforme Júlio Cesar, Fabrício estava cometendo roubos e furtos no Bairro Pedregal e já havia sido alertado de que esse comportamento não era permitido em hipótese alguma dentro da comunidade. Por isso sofreu uma “disciplina segura”, mas pouco adiantou, pois Fabrício continuou praticando os delitos.
Segundo o acusado, como a situação já estava insustentável, recebeu “uma ordem vinda da Penitenciária” para matar Fabrício. Como a carroça era dele, achou por bem se livrar de uma das provas do crime. Uma semana após o crime, Júlio foi até a feira de gado do Ligeiro onde a vendeu por “800 reais”.