O dólar engatou a terceira queda seguida nesta segunda-feira (23) e fechou no patamar de R$ 4,80, em dia de forte apetite por risco e de nova queda global da divisa norte-americana.
A moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 4,8044, com queda de 1,41%. Na mínima do dia, chegou a R$ 4,7853.
Na sexta-feira, o dólar recuou 0,89%, a R$ 4,8729. Com o resultado desta segunda, acumula queda de 2,79% no mês. No ano, tem desvalorização de 13,82% frente ao real.
Nos mercados, permaneceram preocupações de que a alta da inflação e o aperto dos juros possam provocar uma desaceleração da economia global.
Na China, as bolsas fecharam em baixa depois de Pequim informar 99 novos casos de Covid-19 – maior contagem diária na capital durante o surto atual.
Num sinal animador, no entanto, os contratos futuros de minério de ferro de referência na China subiram cerca de 7% nesta segunda-feira, seguindo seu maior salto diário em dois meses e meio. O minério de ferro é um dos principais produtos da pauta de exportação brasileira, e suas oscilações mexem nos termos de troca, variável que entra na conta de cálculos de taxa de câmbio de equilíbrio.