De acordo com a medida publicada no Diário Oficial da União desta terça (31), o diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal, Jean Coelho, segundo na hierarquia da corporação, e o diretor de inteligência, Allan da Mota Rebello, foram exonerados de seus cargos.
A exoneração aconteceu seis dias após a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, que foi preso por dois agentes e asfixiado em uma viatura da corporação. O crime aconteceu durante uma abordagem policial em Umbaúba/SE.
Coelho e Rabello já foram indicados, no dia 13 de maio, para assumir cargos nos Estados Unidos. Os dois devem atuar como oficiais de ligação, em Washington, por dois anos.
Anteriormente, as funções eram tradicionalmente ocupadas por policiais federais, mas policiais rodoviários federais também passaram a assumir esses cargos durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro.
Os três policiais envolvidos na abordagem foram identificador por Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia. Os agentes foram afastados das funções, estão sendo investigados, e também respondem a um procedimento administrativo disciplinar.
Em nota, emitida três dias após a morte de Genivaldo, a PRF disse que não compactuava com as medidas adotadas pelos policiais durante a abordagem e citou “indignação” diante do ocorrido.