Um dos objetivos desta campanha é prestar assistência social às mulheres que se sentirem vulneráveis às situações de importunação.
A importunação sexual é um crime frequente em ambiente de festas. Entre as ações mais ‘comuns’ estão os beijos roubados, toques físicos não consentidos e as piadas vexatórias. Esse crime está previsto no artigo 215-A do Código Penal, com pena mínima de um ano e máxima de cinco anos de prisão.
Entre as ações estão a distribuição de materiais educativos com um QRcode, que direcionará para uma página informativa da campanha. A página, desenvolvida pela Secti, agrega todos os órgãos de proteção à mulher que podem ser acionados, em casos de violência e importunação, além de outros crimes em que as vítimas mais comuns são as mulheres.
O site está disponível em três idiomas: português, inglês e espanhol, permitindo contemplar as turistas estrangeiras, que visitam a cidade nesse período junino. As pessoas poderão acessar o site através do endereço https://campinaparaelas.campinagrande.pb.gov.br
Além disso, um ponto físico no Parque do Povo estará disponível, onde funcionará a Barraca da campanha “Forró Sim, Assédio Não”, disponibilizando materiais educativos e orientação com advogadas, psicólogas e assistentes sociais para mulheres que passarem por situações de importunação sexual.
“A Campanha ‘Forró Sim, Assédio Não’ vem para trazer conscientização à população acerca do crime de importunação sexual, crime este comum em ambientes festivos. Isso mostra o quanto a nossa gestão tem dado atenção às Políticas Públicas para Mulheres. A campanha foi pensada em conjunto com a primeira dama, Juliana Cunha Lima, que tem um olhar sensível e humano para essa pasta”, explica Talita Lucena, coordenadora executiva da Mulher.
A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Laryssa Almeida, ressalta a importância da utilização da tecnologia nas políticas públicas para meninas e mulheres. “O período de festas juninas e de shows não pode ser considerado uma ´licença` para a importunação e outras formas de violência contra mulheres e meninas. Por isso, a SECTI se empenhou em utilizar a tecnologia como ferramenta para garantir o acesso, na palma da mão, a informações sobre direitos, medidas protetivas, bem como, a rede de suporte e assistência às vítimas”, pontuou a secretária.
Fonte: Codecom/Prefeitura de Campina Grande